sobre Mim

Aline C. Romanato, Psicóloga Clínica (CRP 06/185963). Formada pela Universidade Paulista de Campinas – SP, no ano de 2016. Trabalho hoje, exclusivamente na modalidade Online e, com isso, atendendo pacientes no Brasil e no mundo. Para mim, a Psicologia deve ser baseada em evidências, podendo ser testada de forma empírica. Porém, tão importante quanto o caráter científico dessa Psicologia, é seu caráter humano. Acredito então, que a Terapia Cognitivo Comportamental me conquistou exatamente por conseguir unir tudo isso. Prezo pela conexão entre as pessoas, certa da potência do vínculo e sua importância dentro do setting terapêutico. Justamente por acreditar nessa potência é que também decidi estar mais presente nas redes sociais, dividindo meus saberes e meus sentimentos, compartilhando momentos e aprendizados.

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Abordagem

Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma terapia reconhecida por auxiliar pessoas no aprendizado de novos padrões de pensamento e comportamento (Leahy, 2006). Trata-se de uma abordagem colaborativa e psicoeducativa, na qual, terapeuta se dedica a desenvolver estratégias de aprendizagem para ensinar aos pacientes habilidades como: monitorar pensamentos automáticos, reconhecer a relação entre cognições, emoções e comportamentos, testar a validade dos pensamentos automáticos, modificar pensamentos distorcidos para torná-los mais realistas, identificar e alterar crenças ou esquemas que predispõe o indivíduo a engajar-se em padrões distorcidos de avaliações (Kendall & Bemis, 1983).

Quanto mais informada está uma pessoa sobre a sua condição de saúde física e mental, sobre seu funcionamento (cognitivo, emocional e comportamental) e sobre a forma com que pode ser conduzido o processo terapêutico, mais ela estará pronta para participar ativamente deste (Lukens & McFarlane, 2004).

Uma importante meta da TCC é capacitar o paciente para ser seu próprio terapeuta.

Como visto, a TCC baseia-se no pressuposto de que os clientes podem aprender estratégias para modificar pensamentos e crenças, manejar estados emocionais e modificar de forma produtiva o seu comportamento (Wright et al., 2008). Os pacientes melhoram porque começam a compreender seu funcionamento, aprendem a resolver problemas e desenvolvem um repertório de estratégias que eles mesmos podem aplicar (Beck, 1997).


O MODELO COGNITIVO

O modelo cognitivo é a base da TCC. Ele propõe que o pensamento disfuncional (que influencia o humor e o pensamento do paciente) é comum a todos os transtornos psicológicos. Quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de forma mais realista e adaptativa, elas obtêm uma melhora em seu estado emocional e comportamental. Exemplo: Se você estivesse deprimido e emitisse alguns cheques sem fundos, poderia ter um pensamento automático, uma ideia simplesmoente apareceria na sua mente: “Eu não faço nada direito!”. Esse pensamento poderia, então, conduzir a uma reação específica: você se sentiria triste (emoção) e se refugiaria na cama (comportamentto). Se examinasse a validade desse pensamento automático, poderia concluir que fez uma generalização e que, na verdade, você faz muitas coisas bem. Encarar a sua experiência a partir dessa nova perspectiva provavelmente faria você se sentir melhor e levaria a um comportamento mais funcional. (Beck, 2013).

Para que haja melhora duradoura no humor e no comportamento, os terapeutas cognitivos trabalham em um nível mais profundo de cognição: as crenças (Ideias do paciente sobre si mesmo, seu mundo e outras pessoas). A modificação das crenças disfuncionais subjacentes produz essa mudança mais duradoura. Poe exemplo: Se você continuamente subestima suas habilidades, pode ser que tenha uma crença subjacente de incompetência. A modificação da crença geral, (isto é, ver a si mesmo de forma mais realista, como alguém que tem pontos fortes e pontos fracos) pode alterar a sua percepção de situações específicas com que se defronta diariamente.

Você não terá mais tantos pensamentos com o tema: “Eu não faço nada direito!”. Em vez disso, em situações específicas em que comete erros, você provavelmente pensará: “Eu não sou bom nisso!” (nesta tarefa em específico) (Beck, 2013).

SITUAÇÃO/EVENTO > PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS > REACAO (EMOCIONAL, COMPORTAMENTAL, FISIOLÓGICA)

Não é a situação em si que determina o que a pessoa sente, mas como ela interpreta uma situação.


CRENÇAS

No começo da infância, ainda crianças, desenvolvemos determinadas ideias sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e o nosso mundo. As crenças mais centrais (crenças nucleares) são compreensões duradouras tão fundamentais (enraizadas) e profundas, que frequentemente não são articuladas (ou questionadas) nem para si mesmo. A pessoa considera essas ideias como verdades absolutas: “É como as coisas simplesmente são” (Beck, 1987).

Exemplo: João quer ler um livro sobre psicologia, mas pensou: “Isso é muito difícil. Eu sou tão burro que não vou conseguir entender isso.” Depois de ter esse pensamento, João sente tristeza e desencadeou o comportamento de deixar o livro de lado e ir assistir televisão. Ele pode ter a crença nuclear: “Sou incompetente.”.

Com isso, João tende a focar seletivamente nas informações que confirmam a sua crença nuclear, desconsiderando ou desvalorizando informações contrárias. Por exemplo: ele não considerou que outras pessoas inteligentes também pudessem ter dificuldade na leitura desse livro ou que ele pudesse estar com dificuldade de concentração no momento. Com a ativação da crença, ele automaticamente interpretou a situação de forma negativa e autocrítica. Assim, a crença é reforçada e mantida, mesmo sendo incorreta e disfuncional.


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